sábado, abril 23, 2011

As Quatro Chaves da Função Gerencial

Autor: Idalberto Chiavenato

A função gerencial sempre foi focalizada como o ponto nevrálgico do desempenho empresarial. Isso foi no passado, é no presente e continuará sendo no futuro. O sucesso das empresas depende direta ou indiretamente do sucesso dos gerentes em suas atividades internas ou externas. O trabalho gerencial é fundamental na definição e alcance dos objetivos organizacionais, na formulação e implementação de estratégias e na realização da visão de futuro da empresa.

A condução motivadora das pessoas, a plena utilização da tecnologia disponível, o atendimento sofisticado ao cliente, o mapeamento ambiental, a busca incessante de benchmarks, a varredura da concorrência, o impulso pela qualidade e produtividade são aspectos que dependem basicamente da atuação gerencial.

Para alcançar seus desígnios e consolidar suas premissas a empresa se fundamenta no trabalho dos gerentes. Estes são os responsáveis pela adequação de toda a base organizacional aos requisitos do negócio da empresa. Todavia, os gerentes são seres humanos sujeitos a variações individuais decorrentes de fatores genéticos e de fatores de aprendizagem. E é isso que faz a diferença.

Por que razão alguns gerentes fazem um trabalho excelente, enquanto outros mourejam na mediocridade? Por que alguns conseguem visibilidade e sucesso, enquanto outros ficam na escuridão? Seria uma questão de personalidade? Ou de estilo gerencial? Como explicar o fato de que em certas situações alguns gerentes se dão bem e outros se dão mal?

Uma pesquisa recente mostrou que talentos humanos e a motivação são aspectos tópicos e locais nas empresas onde os gerentes são capazes de criar um excelente lugar para se trabalhar. Ao estudar o melhor lugar para trabalhar, a pesquisa revelou que alguns gerentes – os gerentes excelentes – fazem coisas diferentes da média.

quarta-feira, abril 20, 2011

Novidades e Mudanças

Prezados (as)

Temos sentido a necessidade de expandir o horizonte do nosso blog. Excelentes motivos nos levaram a essa atitude: crescemos em audiência e qualidade. Com grande alegria vejo nossas publicações serem comentadas e republicadas em vários sites e blogs.

Constatemente, recebo na caixa postal e-mails, alguns contendo dúvidas sobre temas abordados nos artigos publicados, elogios, questionamentos técnicos, enfim, estamos atingindo nossos objetivos entre eles o principal que é o aperfeiçoamento da Ciência da Administração através do estudo da Administração.

Por esse motivo agora nos Chamamos "Cotidiano Empresarial" o conceito foi ampliado, mas a qualidade dos editoriais será a mesma e buscamos sempre a melhoria. Entretanto, expandimos nossa atuação.

Obrigado a todos (as) que já nos acompanham e aos novos parceiros. Fiquem conosco, pois temos muito mais a oferecer.  

Att.
Tiago Lira Vieira 

sábado, abril 16, 2011

Marketing de serviços – uma pedra preciosa esperando para ser lapidada

O setor de serviços já detém a maior participação no PIB dos países desenvolvidos e em muitos dos países em desenvolvimento. Além disso, é o setor que atualmente, mais emprega mão-de-obra. Os serviços hoje no Brasil representam mais de 55% da economia brasileira, ou seja, mais da metade da produção e dos empregos brasileiros provém de serviços.

O marketing de serviço tem como foco três principais dimensões: a) os clientes atuais e potenciais; b) os funcionários; e c) a interação cliente-prestador de serviço, a chamada “hora da verdade”. Somente quando estas três dimensões são bem atendidas é que o marketing de serviço pode alcançar os resultados desejados.

As necessidades dos clientes vêm antes dos produtos e dos serviços. Não é possível inverter a ordem do processo. O cliente, o consumidor, mais do que nunca, está indicando o “norte” para as empresas. É a partir dele e de suas necessidades e seus desejos, que produtos e serviços precisam ser concebidos. Definitivamente não está disposto a aceitar o que a ele tentarem empurrar.

Podemos considerar inúmeras diferenças entre tratar a Administração Mercadológica de Produtos e a de Serviços.

Comecemos pela principal – o momento da produção. No Mercado de Produtos, as mercadorias são em geral, produzidas antes de serem vendidas. O que possibilita a execução do controle de qualidade antes da entrega ao cliente. No Mercado de Serviços, a venda ocorre antes da produção. Em outras palavras isto quer dizer que no mercado de produtos o consumidor pode ter contato físico com a mercadoria antes de ter a posse desta mercadoria enquanto que no de Serviços o consumidor compra uma promessa de entrega de Serviços. Ele compra uma promessa que só vai ser concluída com a experiência do serviço pretendido, como, por exemplo, em um show.

Para conhecer um serviço, portanto, o cliente tem que experimentá-lo já na situação de usuário, já na situação de compra realizada. Por isto a percepção de risco tende a ser muito elevada nos Serviços, pois eles não podem ser tocados, cheirados, degustados ou até mesmo provados antes do ato da compra.

No Mercado de Serviços, portanto, a percepção da qualidade é fortemente influenciada pela experiência, um atributo que só pode ser avaliado depois do “uso” do serviço.

A qualidade do Serviço é a base do Marketing de Serviços, enquanto no Marketing de Produtos é o seu desempenho.

...Serviço é a parte que deve ser vivenciada, é uma experiência vivida, é o desempenho.

Tipos de Serviços

Serviço de Consumo

São aqueles prestados diretamente ao consumidor final. Nesta categoria eles subdividem-se em:

a) De conveniência – ocorre quando o consumidor não quer perder tempo em procurar a empresa prestadora de serviços por não haver diferenças perceptíveis entre elas.

b) De escolha – caracteriza-se quando alguns serviços têm custos diferenciados, de acordo com a qualidade e tipo de serviços prestados, prestigio da empresa, etc. Neste caso compensará ao consumidor visitar diversas firmas na busca de melhores negócios.

c) De especialidade – são aqueles altamente técnicos e especializados. O consumidor nesta caso fará todo o esforço possível para obter serviços de especialistas.

Serviços Industriais

São aqueles prestados a organização industriais, comerciais ou institucionais. Nesta categoria podem ser:

a) De equipamentos – são serviços relacionados com a instalação, montagens de equipamentos ou manutenção.

b) De facilidade – nesta caso estão incluídos os serviços financeiros, de seguros, etc., pois facilitam as operações da empresa.

c) De consultoria/orientação – são aqueles que auxiliam nas tomadas de decisão e incluem serviços de consultoria, pesquisa e educação.

Fonte

MARKETING de serviços – uma pedra preciosa esperando para ser lapidada. [S.l.: s.n.].


sábado, abril 09, 2011

Rotina Virtual

A importância da internet no mundo dos negócios é sentida através do impacto que as mídias virtuais causaram e continuam a causar na estratégia de marketing das empresas, da implantação de novos modelos de negócios (e-commerce), das novas estruturas organizacionais (empresa virtual), da utilização das redes sociais como ferramenta de contato com o cliente, entre outros, além de ser o instrumento que mais contribuiu para a consolidação do processo de globalização.

Desde então, abordar temas relacionados com as mídias virtuais é o foco de muitos sites e blogs especializados em assuntos digitais. Mas neste artigo vamos repercutir o tema: sua empresa está onde o seu cliente está?

No Brasil mais de cem milhões de pessoas ainda não tem acesso à internet, e o governo vem investindo pesado para modificar esta realidade, é notório o esforço do poder público em tornar acessível a um maior número de pessoas a internet e seus benefícios. Fala-se em incentivos de ordem fiscal e tributária para iniciativa privada, altos investimentos em infraestrutura de fibra ótica pelo País, ente outros.

Entretanto esse ainda é uma realidade brasileira. É neste contexto de realidade econômica e de infraestrutura tecnológica que as empresas têm de pensar também sobre seu investimento em tecnologia, em marketing nas mídias virtuais. Afinal de contas o seu cliente está entre a maioria da população que ainda não tem acesso integral a internet ou é totalmente virtual?

Podemos então perceber que dependo do tipo de negócio várias estratégias se conformam no horizonte. Estar presente nessas demandas e formata-las é essencial para o empreendedor de sucesso. Para se manter no sucesso.

Responder a questão onde está o seu cliente se torna imperioso antes de realizar qualquer modalidade de investimento virtual. Perceber se a estratégia de marketing de sua empresa está de acordo com a sua realidade de mercado é o diferencial competitivo sonhado por todas as empresas.

Pense nisso e reveja seus valores.

Tiago Lira Vieira

http://admtiagolira.blogspot.com/









terça-feira, abril 05, 2011

Mapear os seus clientes

Para iniciarmos esse debate é preciso antes que o empresário tenha ciência de quem é o seu público consumidor. Toma-se como base neste texto que o empreendedor já tenha estabelecido um plano de ação efetivo para internet, que tenha um planejamento estratégico de seus negócios focado no ambiente virtual e real.

Entender os hábitos de nossos consumidores e futuros clientes na internet proporciona melhores oportunidades para atendê-los de modo efetivo. Pesquisar sobre o perfil dos nossos clientes através de uma analise sobre que tipo de informação ele costuma acessar na internet e a que sites ele acessa com mais frequência direciona nossas atitudes para o mesmo foco de interesse dele.

Não se trata de invasão de privacidade, trata-se de pesquisa de mercado séria e focada em conhecer a rotina virtual de seus clientes/consumidores.

A questão de entendermos a rotina de nossos clientes e consumidores na internet. Principalmente, quando falamos de e-commerce, e estratégias digitais, é ir além de simplesmente acompanhamento das páginas de sua empresa que foram mais visitadas.

É construir um perfil de sites e do tipo de informação mais acessado pelos possíveis clientes, elaborando a partir desta informação uma parceria entre os sites mais visitados por seus consumidores e você.

Rechear as suas páginas na internet com informações de interesse do consumidor. Disponibilizar em sua web design as informações/serviços/produtos que façam o cliente ter interesse em acessar o seu site como uma referência em determinado assunto, produto e etc.

A ideia é disponibilizar a informação certa, para a pessoa correta no momento exato. Transmitir confiança para seus consumidores é o primeiro passo certo na busca pela sonhada lealdade do consumidor.

Pense nisso e reveja suas atitudes.

Tiago Lira Vieira

http://admtiagolira.blogspot.com/

domingo, abril 03, 2011

Estratégia de Compra – Michael Porter – Comentários Tiago Lira

Os pontos principais na estratégia de compra do ponto de vista estrutural são os seguintes:

• Estabilidade e competitividade do grupo de fornecedores.

• Estágio ótimo de integração vertical.

• Alocação de compras entre fornecedores qualificados.

• Criação de alavancagem máxima com fornecedores escolhidos.

O primeiro ponto é a estabilidade e a competitividade dos fornecedores. Do ponto de vista estratégico, é aconselhável comprar de fornecedores que irão manter ou melhorar sua posição competitiva em termos de produtos e serviços. Esse fator assegura que a empresa comprará insumos de qualidade/custo adequados ou superiores de modo a assegurar sua própria competitividade.

O segundo ponto, integração vertical, que define a melhor estrutura de ação de uma empresa. Todos os setores integrados. De forma direta ou sob a forma de terceirização. Para melhor atender a sua demanda.

O terceiro é alocação de compras entre fornecedores qualificados. Visa diminuir a dependência da empresa compradora em relação ao fornecedor. Esse é um fator importante na lógica da negociação. Visto que as empresas reagem de forma especifica a qualificações de cada comprador. Se há uma grande dependência em relações a produtos e serviços específicos os termos de negociação se tornam mais desvantajosos para os compradores. A lógica inversa também se aplica neste caso.

O quarto a criação de alavancagem máxima com fornecedores escolhidos. Versa sobre o poder da empresa compradora em negociar com vantagens para si com o fornecedor. A empresa precisa controlar sua dependência em relação aos produtos de terceiros. Se tornando menos dependente de determinados fornecedores exclusivos.

Em compras, então, a meta é encontrar mecanismos para compensar ou superar as fontes de poder dos fornecedores. Em alguns casos esse poder é inerente à economia da indústria e está fora do controle da empresa. Em muitos casos, porém, ele pode ser amenizado pela estratégia.

Pense nisso e reveja seus valores.

Referência Bibliográfica
PORTER, Michael E, Estratégias Competitivas/ Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2º ed. Campus. Rio de Janeiro, 401p.