quinta-feira, junho 16, 2011

Pela primeira vez na história, risco Brasil é menor que risco EUA

Pela primeira vez na história, os investidores enxergam mais risco de calote dos Estados Unidos que do Brasil.

O Credit Default Swap (CDS) de um ano – instrumento de proteção contra o risco de um devedor não cumprir suas obrigações – do Brasil tem sido negociado abaixo do norte-americano.

“Ainda que circunstancial, trata-se de algo inédito na história ou mesmo um fato impensável que pudesse ocorrer em algum momento”, diz o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros.

No dia de ontem, o CDS do Brasil estava em 41,2 pontos-base, enquanto o norte-americano estava em 49,7 pontos.

“As dificuldades enfrentadas pela economia americana e as tensões no Congresso americano em relação ao teto para o endividamento que será atingido em julho geram incertezas nos mercados”, completou Octavio de Barros.

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Fonte: Portal IG

Se os juros deixarem, o emprego avança

Por: Tijolaço.com                                                               
                                                                                                                                                              
A consultoria multinacional de recursos humanos Manpower divulgou hoje seu estudo mundial sobre as perspetivas do emprego. Publico aí ao lado o gráfico que o site da revista inglesa The Economist elaborou com os dados coletados. Como o Brasil só entrou neste levantamento a partir do final de 2009, tive de colocar em cima do gráfico original os números apurados aqui, não estranhe.

E a consultoria diz que os empregadores do Brasil antecipam um forte ritmo de contratações no 3º Trimestre de 2011, com 41% dos empregadores com expectativa de aumento de contratados, e só 4% prevendo uma diminuição. 53% dos 50 empregadores não prevendo mudanças no nível de emprego em suas empresas. O índice da Manpower, Expectativa Líquida de Emprego – que é a o saldo entre os que esperam contratar e os que pretendem demitir - ficou em +37%.

Os setores mais otimistas são o de serviços financeiros (+58%), a construção civil (+47%)e serviços em geral (45%). A indústria, apesar do pessimismo revelado hoje pela Fiesp, tem uma expectativa positiva de 23%.

Como você vê aí no gráfico, as nossas expectativas de crescimento do emprego estão alinhadas com os dos outros Brics assinalados, China e Índia. Você pode notar também que a Alemanha nada de braçada numa Europa que patina na crise.

Se a pressão por aumentos de juros não aumentar, 2011 será tão bom para o emprego quanto 2010, com um crescimento superior a 2,5 milhões de novos postos de trabalho com carteira assinada, o maior já registrado em nossa história.

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