Por: Clara Roman
O rebaixamento da nota de classificação de risco dos Estados Unidos, pela Standard e Poor’s, gerou uma nova onda de pânico no mercado global. A segunda-feira 8 abriu com queda nas bolsas de valores do mundo inteiro – a Bovespa foi uma das mais prejudicadas, com queda de 8,08% – e o Banco Central Europeu tratou de fortalecer os países do bloco para evitar novos rebaixamentos, por meio da injeção de capital e controle de taxas cambiais.
O fenômeno repete a reação dos mercados após a quebra do banco Lehman Brothers, em 2008, iniciando um processo de recessão econômica mundial que se estende até hoje. Curiosamente, os títulos americanos foram os únicos que apresentaram crescimento nesses últimos dias, o que, segundo o professor Francisco Lopreato, do departamento de Economia da Unicamp, sinaliza a confiança dos mercados no investimento, em contrapartida à decisão da SeP.