quinta-feira, novembro 18, 2010

Recém Formados (Me formei e agora?)

Por: Tiago Lira

E agora que me formei? O que fazer? Como fazer? São tantas dúvidas que se passam pela cabeça dos jovens formandos e recém formados. Como resolver?

As perguntas são tantas quantas são as respostas. Sei que alguns talvez esperem por um guia de como arranjar emprego. Mas não é essa a proposta deste texto.

Pretendo discutir os caminhos que poderemos seguir ao sairmos de uma graduação. E principalmente, ao adentramos em uma instituição de ensino superior para cursamos uma graduação.

A grande dificuldade que a maioria dos jovens encontra ao saírem de suas faculdades, universidades, é a falta de emprego em sua área de formação.

Este é um fato. Não é regra. Mas, é a realidade de muitos estudantes de nível superior no Brasil.

Por que isso acontece?

Poderíamos analisar e discutir esse problema por diversos prismas: conjuntura econômica, mudanças no mercado de trabalho, criticar o sistema de ensino utilizado em nossas instituições e até mesmo a mercantilização do estudo e as prováveis conseqüências que possam provocar na qualidade da educação superior privada, como tantos outros enfoques. Entretanto, falaremos do aluno.

O planejamento de uma carreira profissional inicia-se com a escolha da profissão. Porém, este é o primeiro passo. Nós como alunos, formados ou formandos temos o dever de planejar nossa ascendência no mercado de trabalho.

Em grande parte, essa falta de emprego encontrada pelos profissionais recém formados se deve a falta de um planejamento da própria carreira. O aluno entra para o ensino superior e imagina que só a sua formação lhe garantirá emprego, bom salário e estabilidade. O que não se confirma. Visto que, o mercado de trabalho ao buscar uma especialidade no mercado de recursos humanos, não está apenas focado em quesitos puramente técnicos. A análise das características do indivíduo é decisiva na contratação de um novo trabalhador.

Ainda falta aos alunos uma capacidade empreendedora. Ao escolhermos nossa profissão temos que ter em mente que podemos ser diretores de nossos próprios negócios. Ao invés de pensarmos apenas em arranjar emprego poderemos construir nossas empresas. Essa capacidade de transformar a própria realidade é fundamental na empregabilidade do futuro profissional.

O estudante tem ainda a possibilidade de ingressar no serviço público através de concursos.

Mas o principal é entender como funciona o mercado para o qual está se formando.

Então, participar de projetos acadêmicos, voluntariado, estágios, são formas de se criar uma vivência profissional antes mesmo de se formar ou de arranjar emprego na área.

A experiência é adquirida também por estes modelos de atuação. Não se pode desconsiderar nenhuma forma de aprendizado. Todas são válidas e acrescentam ao futuro profissional, é claro, se ele tiver um planejamento de sua carreira.

A proposta deste texto é discutir o problema dos jovens recém formados em se colocar no mercado de trabalho por uma visão e encorajamento de nossas possibilidades. A intenção é levar-nos a conscientização de nossas dificuldades para podermos enfrentá-las com as ferramentas corretas.

Comentem, pois a sua participação é muito importante para nós.

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